sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Precisamos mais de menos



Estamos em uma época onde nos contentamos com o pouco, pouco esse que de tão superficial é fantasiado de muito, de o necessário para viver, um necessário inventado, que nunca é saciado. 

Tenho a impressão de que hoje em dia temos tanto, mas, cada vez mais, parece que de tanto que temos, estamos mais longe do tanto que gostaríamos ter.
Mas, nem esse tanto é o suficiente para nos sentirmos felizes e realizados. 

Isso talvez porque, mesmo sabendo, continuamos indo na caminhada contrária às coisas simples, que mesmo sendo tão clichê, é o que ainda, preenche aquilo que, por enquanto, chamamos de felicidade.
Essa, que mesmo muitas vezes é só momentânea, que seja de verdade e com qualidade.

Se for por um romântico, que seja à la Carpinejar;
Se for por receber cantadas, que seja da construção de Chico;
Se for por ser vagabundo, que seja estilo Carlitos;
Se for pela espera de sexta, que sejam todas festejadas como se fosse carnaval;

Seja lá qual for o motivo da  sua felicidade, que seja apenas pelo simples motivo de querer ser feliz! 

É com essas palavras que desejo um feliz Carnaval!!! 

Talita Tonelli
28/02/14

Colecionador de estranhos


Não fale com estranhos!
Desde crianças recebemos essa orientação, o que na verdade, é uma grandessíssima bobagem.
O estranho, este que por vez, é sinônimo de “aquele que não conhecemos”, tem sempre algo a acrescentar, muitas vezes muito mais do que aqueles que já conhecemos, pois, preenche a ausência do novo.
Mais rica ainda é a experiência quando o tal estranho, carrega consigo o pejorativo desse rótulo.
Adoro o estranho! Em sua essência e pela falta de obviedade. 
Quem limita-se sempre com o mesmo, acaba perdendo a oportunidade de mutação!
A cada estranho sinto-me como se cada vez eu descobrisse algo novo sobre mim, seja positivo ou negativo.
Percebo que essa minha atividade, de colecionar estranhos, está mais difícil pois, a cada dia tenho a impressão de que as pessoas estão cada vez mais iguais, só não consigo entender o que isso tem de interessante.
Penso o que esperam e onde pretendem chegar com isso.
Já que o outro não, procure você não aguardar o que faz sentido, ou essa caminhada que chamamos de vida, não passará de uma grandessíssima bobagem.  


Talita Tonelli
 06/07/2013

De volta...

Depois de muito tempo, voltarei a postar alguns textos.
Aos poucos, acrescentarei alguns que fiz durante esse tempo que fiquei fora do Blog.