A chuva que cai aqui, não é a mesma que cai aí
Isso porque talvez não seja o mesmo céu
A de cá, não cai em tanta abundância
Porém, as poucas gotas têm causas diversas
A de cá, não causa enchentes
Muito pelo contrário, esvazia sentimentos que estavam há tempos transbordando, dando assim a sensação de alívio( isso é o que dizem)
Tem mais, a de cá, não é chuva de verão
Ela prefere como cenário, o outono
A de cá, é pouco perceptível
Mas, para enxugá-la, um lenço pode não ser o suficiente.
Se de vocês, o lugar de onde cai toda a chuva chama-se nuvem
O meu, é denominado como “a janela da alma”
Se o responsável pela chuva de vocês caírem, é conhecido como São Pedro,
Dêem- se por satisfeitos!
Pois, o meu são diversos, e difíceis de nomeá-los
E se a de vocês lava o solo,
A minha...
Ah! A minha...
Esta, lava a alma!
E por favor! Peço-lhes encarecidamente que não me menosprezem
Pois, se do nada resolvo aparecer,
E, aproveito do silêncio para fazer a minha apresentação
É porque quero expressar extremos, sejam esses ruins ou bons.
Ah!
E se quando eu escorrer pela tua face, alguém questionar